“Não fazia propaganda de si, mas fazia tudo com simplicidade incomum”, destacou Dom Marco Aurélio, acerca do testemunho de vida do Padre José Geraldo da Fonseca. Em clima de profundo sentimento e fraternidade, Dom Marco Aurélio presidiu a Missa de corpo presente do Padre José Geraldo, no dia 8 de novembro, às 19h, na Igreja São José no bairro Timirim, em Timóteo (MG), onde ele estava sendo velado. Na oportunidade, estiveram presentes familiares, fiéis, clero diocesano, padres teatinos e o Prepósito Provincial Pe. Osman Procópio da Silva, CR, que manifestaram seus sentimentos pela perda do Pe. José Geraldo.
Em sua homilia, Dom Marco Aurélio nos chamou atenção sobre a necessidade de lidar com sabedoria com aquilo que parece um mal, mas que precisamos ver a morte com uma dose de esperança e alegria espiritual “ainda que no aspecto afetivo sintamos muito a partida de um ente querido, que com certeza nos fará falta”.
Ante a morte do Pe. José Geraldo o bispo enfatizou que ainda seminarista aprendera que velório, Missa de corpo presente não é momento de se fazer discurso elogioso daquele que morreu, mas que iria desobedecer tal aprendizado e faria um testemunho da experiência feita, com o pouco tempo de convivência, com o Pe. José Geraldo. Dom Marco destacou sua serenidade, disponibilidade e sabedoria e invocando os fiéis da cidade de Nova Era e da Paróquia São José de Acesita, onde atualmente era vigário, pediu que confirmassem o quanto Pe. José Geraldo era zeloso, tranquilo e que inclusive na convivência com os outros irmãos padres: “nunca ouvi uma reclamação sobre ele”, afirmou o bispo.
No fim da Missa Pe. Osman Procópio da Silva, CR, Prepósito Provincial da Ordem dos Clérigos Regulares a que Pe. José Geraldo fazia parte, agradeceu a Dom Marco Aurélio e toda a diocese pela acolhida e por tudo que foi feito ao Pe. José Geraldo neste tempo, e agradeceu também aos seus familiares que concederam esse irmão à serviço da Igreja.
Na sexta-feira (09/11) pela madrugada, após as manifestações de carinho prestadas na Igreja São José, o corpo do sacerdote foi levado à Virginópolis, sua terra natal, para demais homenagens e seu sepultamento.