Assunção de Nossa Senhora

15 de agosto de 2018

Com alegria celebramos no dia 15 de agosto, a Festa da Assunção de Nossa Senhora, uma solenidade que remonta a proclamação do Dogma da Assunção de Maria, em 1950, que em seu texto declara e define que a “Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assumida, corpo e alma, na glória celeste”.

Declarado pelo Papa Pio XII, este dogma veio em resposta às necessidades da Igreja, para silenciar dúvidas e outras suposições, e culminou com muitos “testemunhos, indícios e vestígios desta fé comum da Igreja”. Para tanto, neste documento esclarece que os cristãos que conhecem, pela Escritura, o caminho de vida, “não tiveram dificuldade em admitir que, à semelhança do seu unigênito Filho, também a excelsa Mãe de Deus morreu, e por isso creem na persuasão expressa e firmemente que o seu sagrado corpo não sofreu a corrupção do sepulcro, nem foi reduzido à podridão e cinzas aquele tabernáculo do Verbo divino”. 


Certos de sua presença da Jerusalém celeste, até mesmo na liturgia de hoje, enxergamos a presença gloriosa da Virgem Maria, quando principalmente se lê o trecho do Apocalipse de São João que diz de “uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas (…). E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro” (Ap 12, 1.5).

Neste dia, pensamos na sua estadia definitiva no céu, e nos vem a pergunta: e lá, o que será que Ela faz? Ao falar da Assunção de Maria, a Constituição Apostólica Lumen Gentium, afirma que: “Ela, gloriosa no céu, atua na terra. Participando do domínio do Cristo ressuscitado, cuida com amor materno dos irmãos de seus filhos, que ainda peregrinam (§ 62). Portanto, é Nossa Senhora, a nossa mãe, que assunta aos céus, se encontra à direita do rei, de onde nos guarda e nos precede na glória eterna. Supliquemos a Ela, que caminhemos sem desanimar nos seus passos, cientes e confiantes naquilo que defendia São Bernardo: “Nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção fosse por Vós desamparado”.

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