Comissão divulga nota de condolências pelo falecimento de dom Emanuele Bargellini, monge beneditino

A Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nessa quarta-feira, 6 de setembro, uma nota de condolências por ocasião do falecimento de dom Emanuele Bargellini, monge beneditino que contribuiu com a vida litúrgica do Brasil, especialmente com a formação teológica e litúrgica de futuros presbíteros, religiosos, religiosas e inúmeros agentes de pastoral.  

No texto, a Comissão reconhece e considera como valioso o serviço prestado por dom Emanuele. Destaca que o monge, ao longo de alguns anos, participou da Equipe de Reflexão da Comissão.

“Todos os membros da Comissão de Reflexão tiveram a graça de compartilhar de sua sabedoria monástica, do seu saber espiritual e do profundo amor pela liturgia. Todas as suas obras contribuíram de forma singular para a vida litúrgica”.

A nota destaca, ainda, que nos últimos anos, dom Emanuele experimentou provações físicas que o levaram ainda mais àquela íntima comunhão com o Senhor, intimidade esta possibilitada pelo esvaziamento de toda resistência humana.

“Sua vida tornou-se um hino de louvor e uma eucaristia vivente. Assim, pode realizar em si mesmo a paixão e morte, assumidas como entrega confiante a Deus”.

A Comissão, reconhecendo a generosidade do seu trabalho, agradece a Deus pela vida de dom Emanuele:

“Estamos imensamente gratos. Despedimo-nos renovando os laços de comunhão e serviço que nos unem em Cristo Jesus”.

Confira a nota da Comissão na íntegra (aqui).

Biografia

Batizado como Sérgio Bargellini, dom Emanuele nasceu no dia 05 de novembro de 1938, em Moggiona, Poppi, na Itália. Aos nove anos, foi aceito no Sacro Eremitério de Camaldoli, e em 22 de agosto de 1954, fez a profissão provisória, em 14 de setembro de 1961, a profissão solene. A ordenação presbiteral aconteceu no dia 29 de julho de 1962. Estudou no Pontifício Instituto Litúrgico de Roma, Ateneu Santo Anselmo onde fez seu doutadoro em Sagrada Liturgia. No Brasil viveu como monge camaldolense, no Mosteiro da Transfiguração em Mogi das Cruzes, onde veio a falecer. Fez deste mosteiro uma casa de formação de muitos agentes da pastoral litúrgica.  

CNBB